Não se chega ao fim daquela ponte.
Ligam-nos, por querer, os nosso toques, e
Amputam os nossos olhares.
Pois, a cor tabuleiro ressoa em tons amargos.
Sangue e chá,
Respectivamente.
Uns tronco e chicote
Outros cama e afago.
Algo que não trago e
Tampouco consigo trazer
É que sendo RUBRO o sangue
Pintam-me por dentro PURPURO
E em ti, VERNIZ de grilhão.
Numa diferença rasteira
Que me lacrimeja a pele, em suor,
Num murmúrio egoísta
De linho e algodão...
Que tu colhes, debaixo de sol.
Eu na varanda reclamando mormaço,
Numa agoniante dose quente de uísque!
A Casa grande e suas minúsculas agonias...
A casa baixa, minúscula, que de tão grande a agonia
Bifurca:
Chororô
ou
Gritaria.
Ilustração - Casa Grande e Senzala (Freyre. 2003) |